ENCONTRO DAS ÁGUAS NO AMAZONAS
Foto: wikipedia.org/wiki/Encontro_das_%C3%A1guas
“ENCONTRO DAS ÁGUAS” NO AMAZONAS - 19/12/2004
Tomamos uma excursão (eu e o companheiro Juvenildo Barbosa Moreira) que vai ao “encontro das águas”, a principal atração turística... São escassos 18 quilômetros até a junção do Rio Negro com o Solimões, num espetáculo visual impressionante dos dois imensos rios...
Os fatores para isso ocorrer na região variam desde questões geológicas, climáticas, termais ou até mesmo o tamanho ou a acidez dos rios.
As águas do Rio Negro carregam a decomposição de massa vegetal na água cristalina, enquanto que o Solimões leva o barro das zonas ribeirinhas, paralelos em suas cores e naturezas.
As águas do Solimões veem das lonjuras andinas do Perú e da Bolívia, onde já tem a denominação de Amazonas para os nossos vizinhos. Não é a primeira vez que faço um passeio destes. O programa é bem organizado, incluindo um passei pela mata para conhecer algumas árvores centenárias (a samaumeira, entre elas, e a castanheira), um passeio de bote pelos canais da Reserva Tamarana.
Sempre aparecem meninos caboclos (os “índios” para os forâneos) embora não se possa exibir índios como num zoológico humano... coma animais da floresta: preguiças, jiboias, filhotes de jacaré, em busca de algumas moedas dos turistas. E oferecem um almoço num restaurante flutuante, onde o peixe regional é a maior atração.
O passeio dura mais de seis horas e permite uma visão do mundo das água, das embarcações e das vistas da cidade debruçada sobre o grande rio.
Os portos flutuantes constituem um espetáculo especial, por sua singularidade. A silhueta dos edifícios, as construções “fin-de-siècle”, com destaque para o edifício da Alfândega, trazida pedra a pedra da Inglaterra e, mais adiante, o Mercado Municipal, transportado inteirinho da França.
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Manaus cresceu muito, já passam dos 1.700.000 habitantes, com bairros novos, shopping-centers e condomínios elegantes nas periferias.
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